Organização internacional faz eco da carta aberta do cinema francês em apoio aos colegas detidos e reprimidos, e exige uma mudança no regime.
Mulheres iranianas cortam mechas de seus cabelos como protesto e inspiram artistas e anônimas ao redor do planeta a fazerem o mesmo. Medida legitima a causa feminista no país e coloca ainda mais pressão…
Os iranianos voltaram às ruas no sábado para protestar contra o poder, um mês após o início do movimento de protesto desencadeado pela morte de Mahsa Amini e reprimido com violência, segundo meios de comunicação e ONGs.
Regras ditam que atletas iranianas usem hijab na cabeça mesmo em competições internacionais. Elnaz Rekabi desobedeceu, durante competição de escalada na Coreia do Sul.
https://twitter.com/HSajwanization/status/1581740684641734658
Morte de Mahsa Amini segue inspirando população iraniana, sobretudo as mulheres, a protestar contra polícia.
Morte de Mahsa Amini segue inspirando população iraniana, sobretudo as mulheres, a protestar contra polícia e a própria República Islâmica. Presidente é vaiado em universidade, autoridades alegam instigação estrangeira.
Os protestos inéditos que ocorreram esta semana no Irã, uma nação governada pela Teocracia há mais de 40 anos, inflamaram a população do país até o ponto da indignação.
Enquanto eu há muito defendo que os iranianos estão preparados para uma mudança fundamental, isto parece ser diferente. Não digo isso para insinuar que a população não buscou mudanças durante esse período. A fúria nas ruas do Irã foi provocada pela morte de Mahsa Jina Amini, mas a chama já está viva há mais de duas décadas. No entanto, os protestos atuais parecem ter um caráter diferente de tudo que alguma vez vimos e estão genuinamente subvertendo o regime no poder.
Usando imagens e vídeos do Irã, conseguimos claramente identificar três motivos pelos quais o que está acontecendo no Irã é único e o porquê de a nação estar chegando a um ponto de virada.
Em registros nas redes sociais, alunas mostram dedo do meio para líderes islâmicos e pedem ‘morte ao ditador’
A deputada sueca do Parlamento Europeu, Abir al-Sahlani, cortou o próprio cabelo durante um discurso na assembleia da União Europeia em apoio às manifestações de mulheres no Irã que já está em sua terceira semana. De origem iraquiana, a parlamentar pediu por ações mais duras do bloco europeu contra o Irã que vem sufocando de forma violenta os protestos que deflagraram após a morte de Mahsa Amini, 22 anos, sob custódia da polícia da moralidade.
Sob as palavras “Jin, Jiyan, Azadi” (mulher, vida e liberdade) um antigo lema do movimento de independência curda que exalta o poder das mulheres dentro do movimento curdo, Abir al-Sahlani cortou os cabelos em frente aos colegas, em um ato que já foi repetido por diversas artistas mundo a fora em apoio às mulheres no Irã. O lema vem sendo repetido pelas manifestantes em vídeos que se espalham pelas redes.